Caros Amigos,
Muitos devem ter notado a ausência, ou saberem que estou passando por problemas de saúde, faço do texto que segue a baixo uma tentativa de obter uma solução cabível ao problema ocorrido, e repasso a vocês a fim demonstrar a minha crença na possibilidade de sermos melhores como ser humanos, levando o uso do amor e empatia.
“Só é feito conosco aquilo que deixamos que seja feito”.
“Estive no posto de atendimento da Intermédica (zona norte), o dia 14/9/2010, queixava-me de grande dor na face, congestionamento nasal e dor de cabeça, fui atendida, receitado alguns remédios e segundo o médico o quadro apresentava o início de sinusite. Obtive uma melhora, contudo, os sintomas voltaram a incomodar-me e no dia 17/09/2010, voltei ao mesmo posto clinico e fui prontamente atendida pelos recepcionistas do local, que me auxiliaram à consulta médica.
A mesma empatia não decorreu na consulta, infelizmente, o médico levantou-se da cadeira para chamar-me a porta, o comportamento permaneceu durante toda a consulta, mesmo depois de informar o meu caso, contar os antecedentes do dia 14/9, não fui examinada, o medicamento que eu havida comprado foi simplesmente descartado e uma nova receita foi fornecida, com outros medicamentos. Recomendou-me, ainda com grande desdém, que eu procurasse a um neurologista, o que contradiz o diagnóstico anterior. EM MOMENTO ALGUM NA CONSULTA O MÉDICO OLHOU E DIRIGIU-SE A MIM COM O INTUITO DE DIZER O QUE OCORRIA, NADA FOI EXPICADO, A FALTA DE EMPATIA, DESEJO DE LIVRAR-SE DA CONSULTA E A INEXISTÊNCIA DE AMOR E RESPONSABILIDADE PELA PROFISSÃO E PELO PRÓXIMO FORAM AS ÚNICAS COISAS PULGENTES NO ATENDIMENTO.
Dirigi-me, a recepção, onde mais uma vez fui muito bem atendida, encaminhou-me a outra consulta e orientou-me a fazer a pesquisa de satisfação.
Na outra consulta, expliquei a situação anteriormente ocorrida, ressaltei que havia tido melhora com o medicamento, mas, que devido ao uso de ar condicionado no trabalho, mudanças climáticas dentre outros fatos, eu supunha que o quadro havia novamente regredido. Então, o médico acatou a primeira consulta feita em (14/9), pediu que prosseguisse com o tratamento. Receitou-me o mesmo medicamento emergencial feito no dia 14/9. Porém nenhum exame foi feito ou pedido, em nenhum momento o médico fez qualquer procedimento que o levasse ter confirmação do procedimento que seguiu estava correto. Ao final, o profissional simplesmente me deu uma declaração das horas. Ele julgou o atendimento dele tão eficiente que achou que eu já estava curada e poderia retomar normalmente as minhas atividades cotidianas. Embora as dores de cabeça e na face continuassem.
A minha conclusão do ocorrido é de que além de médicos mal preparados e desinteressado pela profissão, recebi atendimento de pessoas que não se responsabilizam pelo próprio trabalho, e acima de tudo que não tem o mínimo de empatia pelo próximo. O que já seria péssimo em qualquer outra profissão, mas é insustentável, por motivos óbvios, ao se tratar da área da saúde.
Senti-me desacreditada, desrespeitada e visto que em quase dois anos que pago o convenio esta foi à terceira vez que precisei de atendimento em “pronto socorro” e recorri ao posto médico da Intermédica na Zona Norte, o que me leva a crer, que não sou hipocondríaca ou vá ao médico por lazer.
Reclamo, pois, mereço melhor atendimento, não pelo fato de pagar o convenio, de maneira que, sou um ser humano em busca de ajuda e acredito ter recorrido ao lugar certo, onde deveria haver pessoas capazes (profissionalmente e moralmente) para me atender. Pessoas que não tenham feito apenas 6,7,8… anos de estudo em medicina, que tenham decorrido 25,30,40…anos de vida e neste período (bastante suficiente, em minha opinião), consigo assimilar princípios básicos de respeito para com o semelhante que envolvem amor e empatia, tais condições sem as quais não pode haver atendimento em quaisquer profissões e ou relações entre humanos e animais.
Sugiro aos médicos do hospital que assim que um paciente entrar no consultório deles, concentrem-se e digam para si próprios:
"Essa pessoa poderia ser eu, ou meu papai ou minha mamãe, ou qualquer pessoa que eu ame e respeite, então vou tentar fazer o melhor por ela”.
Esta atitude eu adoto como educadora e consigo obter excelentes resultados na formação social, moral e ética de crianças de 1 a 7 anos.
Sinceramente, faço votos que tenha eficácia na idade adulta também, e tenha efeito para este tipo de pessoas com as quais me deparei.
Este texto está sendo divulgado todos os colegas e amigos, foi encaminhado ao SAC, ao departamento administrativo da Intermédica ao Conselho de Medicina de SP e tem como intuito deixar claro o desejo de ser respeitada e que mais pessoas manifestassem este desejo.
A fim de obter melhora no desenvolvimento de ser humano, o que atinge a todas as profissões, áreas de atendimentos, colegas, amigos, conhecidos, cidadãos, etc.
OBS. Os nomes dos envolvidos, medicamentos tomados foram citados nas reclamações formais feita aos órgãos pertinentes na data de 17/9/2010.
Obrigada.