domingo, 28 de fevereiro de 2016

AS VANTAGENS DE SER INVISÍVEL

Muitas vezes, pessoas próximas a mim me diziam: "- Luiz, assiste o filme As Vantagens de Ser Invisível.", "- Você vair curtir, vai adorar!", "- O filme é muito bom!". 

E um dia, sozinho, andando por uma livraria, eis que me deparo com o livro e pensei: "- Se todos dizem que o filme é bom, o livro deve ser melhor ainda." E comprei o livro, rs.
Mas ao começar a lê-lo, confesso que fiquei um pouco frustrado, porque o achei meio chatinho e o deixei de lado por algumas semanas... E em um final de semana que eu estava de bobeira decidi, vou recomeçar a ler esse livro e vou até o fim e comecei.

O início foi chatinho mesmo pra mim, rs, mas no momento que o Charlie (protagonista da trama) conhece a Sam e o Patrick (ah, o Patrick ), engrenei na história pra valer e não parei mais, resumindo em uma palavra, viciante!

O filme é bem mais enxuto que o livro e muitos dos acontecimentos, detalhes ou explicações são resumidos ou não chegam a serem revelados, mas isso não tira a sua essência e ou as características que acabam nos cativando e fazendo com que nos apaixonemos por ele, pela história, pelos personagens.

Emma Watson (Sam), Logan Lerman (Charlie) e Ezra Miller (Patrick) estrelam o filme e a trilha sonora é maravilhosa! Ah, e tem a cena em que Charlie, Sam e Patrick escutam no carro, pela primeira vez, a música Heroes, de David Bowie e se sentem infinitos. 
Com certeza, As Vantagens de Ser Invisível é um clássico instantâneo!

Um pouquinho sobre o livro...

As Vantagens de Ser Invisível (The Perks of Being a Wallflower), tem autoria do Stephen Chbosky e foi lançado em 1999O livro conta a história do garoto Charlie, um adolescente de 15 anos, que está começando amadurecer e explorar a vida. Ele tem muitos desafios para enfrentar, o recente suicídio de seu único e melhor amigo, as dificuldades escolares, seu primeiro amor e suas próprias questões existenciais. Entre tudo isso, ele precisa descobrir quem ele é e a que lugar pertence, e, acima de tudo, Charlie quer deixar de ser apenas um expectador e começar a atuar em sua própria vida. 

Quando ele conhece Sam e Patrick, dois irmãos que, como típicos adolescentes, acreditam em aproveitar a vida, a rotina de Charlie passa por muitas mudanças. Ele aprende sobre amizade, sobre como enfrentar situações totalmente novas, e como conviver com pessoas que são completamente diferentes dele. Charlie embarca em um processo de mudança e aprendizado incrível, nos levando juntamente com ele e, sem mais, nos fazendo sentir infinitos.
As Vantagens de Ser Invisível é o tipo de livro que te faz pensar sobre tudo, sobre sua vida, seu cotidiano, sobre quem você é. Charlie se interessa por Sam, mas ela só quer saber de caras mais velhos. Já Patrick namora Brad, um valentão do time da escola cujo pai não aceita a homossexualidade e se recusa a admitir a própria opção sexual aos amigos. Outra amiga do grupo, a riquinha Mary Elizabeth, não sabe se quer ser punk ou budista, rs, mas Charlie vive um drama um tanto maior que o de seus colegas.

Traumatizado com a morte da tia, que aconteceu quando ele era ainda muito novo e da qual, por isso, não se lembra muito bem, o garoto desenvolve depressão. O livro é todo narrado por cartas, escritas por Charlie e endereçadas a “seu amigo especial”. É como um diário, no qual em cada carta Charlie conta detalhadamente sobre seu dia, suas ações, seus pensamentos e reflexões. 

É desse modo que nos aproximamos de Charlie, que conseguimos sentir, através da leitura, que fazemos parte de sua vida. É quando sua ingenuidade e a disposição de sempre estar lá para ajudar nos marcam e nos fazem refletir sobre nossa própria vida.
Recomendo a todos que leiam o livro, assistam ao filme e ouçam a trilha sonora! Por quê? Porque é boooooooooooooooooooom demais! E porque somos infinitos!!!

Por Luiz G

domingo, 4 de outubro de 2015

AH, O AMOR VERDADEIRO...

Em tempos modernos, nos dias atuais onde o foco de tudo de concentra em uma telinha de vidro, onde o que acontece ao redor fica esquecido, em último plano, porque dizer em segundo plano seria sorte demais... 

Onde os sentimentos, o que realmente tem valor, o que realmente importa, tem seus devidos lugares substituídos por banalidades e a total falta de valores, ainda existem, raros, mas existem, as pessoas que estão acima desse mundo mesquinho e sem graça em que vivemos nos dias de hoje.

Sou um fora do padrão, eu acho, sou sonhador, sou romântico, procuro ser otimista na maioria das vezes, mesmo quando vivo tropeçando, e quando tenho a sorte de cruzar com pessoas assim, verdadeiras, que se importam com a simplicidade da vida, com o que realmente importa, com o amor recíproco, verdadeiro, que dão valor ao relacionamento, a parceria, que vivem a verdade da vida, é impossível não se emocionar e desejar felicidades infinitas a elas.

Por isso escrevi esse texto como uma forma de expressar minha alegria a um casal de amigos, virtuais, mas amigos, que formam um casal que conjugam da forma mais bonita o verdadeiro significado do companheirismo. Para vocês guris, em forma de poesia os meus mais sinceros votos de que sejam felizes para sempre! 


Ah, o amor verdadeiro...

O tempo passa
O mundo muda
Os conceitos e as verdades
Perdem suas cores

Mas mesmo assim
Ainda assim
Sobrevivem os de corações
Que pulsam amor verdadeiro

Sobrevivem os que
Sabem dar valor as coisas
Simples da vida
Ao que realmente importa

E eles vivem
Vivem com toda força
Cada momento
Juntos

A reciprocidade
O companheirismo
Cada olhar
Cada toque

Juntos 
Se completam
Juntos 
São um
Juntos 
São a poesia 
Em sua forma humana

Sublimes
Não há nada
Que possa ofuscar 
A beleza desse sentimento

Verdadeiro
Transparente
Tão cheio de encanto
E que seja sempre assim

Juntos
Construindo cada dia
Repleto de cumplicidade
Aprendizado
Fortalecimento

E que seja sempre assim
Juntos
Escrevendo uma linda
História com final feliz

Por Luiz G

sábado, 8 de agosto de 2015

ANDANDO POR AÍ


Eu ando por ai
Observando ao meu redor
As pessoas
Os casais

Observo os gestos
As expressões
As carícias
As reações

E observo atentamente
Tentando te encontrar
No meio dessa multidão
Em uma busca constante

Mas nunca o encontro
Estou sozinho
Ao meio dessas tantas pessoas
Cadê você

Todo o tempo
É só você
Em meus pensamentos 
E continuo sozinho

Por quê você 
Não está aqui
Por quê você
Não toma uma decisão

Por quê dessa distância
Por quê esse medo
Por quê essa hesitação
Por quê

Por Luiz G

domingo, 26 de julho de 2015

O FABULOSO DESTINO DE AMÉLIE POULAIN

De uns dias para cá, meu amigo Carlos me indicou (e insistiu para eu assistisse), o filme O Fabuloso Destino de Amélie Poulain e disse: "- Assiste que você tirará muitas lições dele!", "- Assiste, porque esse filme tem muito haver com você!". Pois bem, assisti, rs.

Apesar do filme ser leve e de uma sutilleza interminável, confesso que no começo fiquei pensando, "Mas o que tem de especial nesse filme para que todos estejam querendo que eu o assista...?", e o assisti até o fim.

Mas foi da metade para o fim do filme, que eu comecei a compreendê-lo e a me apaixonar pela personagem Amélie. 

Realmente existem muitas lições a serem tiradas do filme e são lições de situações de vivências do nosso dia a dia, e até mesmo da nossa própria postura, dos nossos medos, inseguranças e por que não dizer, de nossas covardias?!

O Fabuloso Destino de Amélie Poulain nos faz, de forma natural, refletir, pensar, rever o tipo de vida que estamos levando e se é mesmo a "realidade" atual que queremos para nós, enquanto a vida está passando.

Talvez depois de assistir esse filme, você deixe a ficha cair e pense, "O que tenho feito por mim?", "É esse tipo vida que quero mesmo levar?", com certeza ele ampliará sua visão e de certa forma, fará com que você caia na real.

Nossa, quando começo a escrever não paro, rs... Bom, vamos a resenha do filme! 


O Filme

Le fabuleux destin d'Amélie Poulain, é um filme francês de 2001, dirigido por Jean-Pierre Jeunet e com roteiro de Guillaume Laurant

Uma moça, Amélie (Audrey Tautou), doce e ingênua que deixa o subúrbio onde morava com a família para viver sozinha no bairro parisiense de Montmartre, e passa a trabalhar como garçonete para se sustentar. Na nova casa, ao encontrar uma pequena caixa que contém algumas recordações de infância do antigo morador do seu apartamento, ela decide devolver ao dono. 


Empolgada e comovida com a felicidade que proporcionou, Amélie se emociona e decide dedicar a sua vida a ajudar pessoas através de pequenos gestos, mas que se tornam grandes ao olhar de quem precisa.

Porém, ao mesmo tempo em que passa a resolver os problemas dos outros, ela tenta tomar coragem para se declarar a um misterioso colecionador de fotografias, Nino (Mathieu Kassovitz), por quem desenvolveu uma paixão platônica.


Talvez por pura timidez e falta de trato nas relações interpessoais, começa a fazer um jogo de pistas para que ele a encontre. Nino então embarca na aventura, que é tentar conhecer a moça que encontrou seu álbum de fotografias perdido. 

A transformação de Amélie também é muito bem explorada. Devido a sua infância difícil, a menina tinha tudo para ser uma revoltada com a vida ou uma criatura triste afogada na depressão. Mas, ao invés de gerar ódio ou tristeza, sua trajetória lhe transformou em uma mulher ingênua, de coração puro e que não tem vergonha de sonhar.


Há muito mais para contar, como um gnomo que viaja o mundo, um álbum de fotos picotadas de um homem suspeito de ser um "morto que não deseja ser esquecido", planos de vingança contra um maldoso vendedor de verduras de modo a fazê-lo pensar que possui distúrbios psiquiátricos, e muito mais. Tudo isso em nome da decisão que Amélie tomou de iniciar singelos, porém significativos altruísmos anônimos.

No decorrer da trama amizades são consolidadas e muitas benfeitorias são realizadas, mas principalmente o ponto alto da história pode ser sentido, o prazer nas pequenas coisas e nas sensações que elas causam. 


Amélie é uma personagem sensível que procura esses pequenos prazeres cotidianos e isso é incrível. Para absorver a essência da obra, é preciso observar e, sobretudo compreender o olhar carregado de expressividade de Amélie, no qual gentileza e força se misturam para formar uma apaixonante incógnita.

Premiações

O filme foi premiado em 2002 com Melhor Roteiro Original e Melhor Desenho de Produção no BAFTA, Prêmio da Audiência no Festival Internacional de Edimburgo, Prêmio do Público no festival de cinema de Toronto e Prêmio Adoro Cinema de Melhor Atriz Revelação (Audrey Tautou no papel-título), além das várias indicações: cinco ao Oscar, uma ao Globo de Ouro, sete ao BAFTA, treze ao César e uma ao Grande Prêmio Cinema Brasil

Fotografia

A fotografia e a direção de arte também merecem destaque. O verde, o vermelho e o amarelo sempre presentes nas cenas, harmonizando e disputando a atenção dos espectadores. Curiosamente, essa escolha de cores foi inspirada no trabalho do artista plástico brasileiro Juarez Machado.

Trilha Sonora

A trilha sonora é composta inteiramente pelo músico francês Yann Tiersen. Suas composições misturam vários instrumentos e combinam perfeitamente com cada momento de Amélie. As encantadoras músicas fazem com que nos emocionemos junto com a personagem. 

Por Luiz G

domingo, 21 de junho de 2015

TIRE O AMOR DA GAVETA

O amor 
É um sentimento bonito demais
Para deixá-lo guardado na gaveta
No armário

Vamos lá
Tire-o de lá
Não é difícil
Só é necessário
Um pouquinho de coragem

Sei que você pode
Que você consegue
Deixe-o conhecer o Sol

O deixe radiar
Se espalhar
Deixe os raios do Sol
Atingi-lo

Deixe o Sol refletir nele
Deixe as cores se espalharem
Se misturarem

Porque o amor 
É maior que tudo
Porque ele não tem um padrão
Ele apenas é

Vamos lá
Tire-o de da gaveta
Do armário

Deixe o amor vibrar
Junto ao Sol
Deixe o arco-íris
Cobrir o mundo

Deixe a vida te levar
Viva
Sem preocupação 
Ou medos

Deixe o amor
Te preencher 
Não é difícil
Permita-se

Deixe o Sol te iluminar
Deixe o amor vibrar
Deixe as cores preencher
Sua vida

Por Luiz G
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