domingo, 12 de junho de 2011

QUANDO NOS ENCONTRAMOS


No começo era a timidez
Mas aos poucos ela foi cedendo
E dando espaço para a aproximação

Nosso primeiro encontro
Quanto nervosismo
Parecia uma eternidade
Os seus quinze minutos de atraso

Na estação o vai e vem das pessoas
Vários rostos se confundem na multidão
Atento a cada movimento
Tento te identificar

Aonde estará você
O tic-toc do relógio não cansa de sinalizar
Que o tempo não pára

Cadê você
De repente você surge
Tímido e discreto
Como sempre

Nossos olhares finalmente se encontram
Nos reconhecemos
E um sorriso surge em nossos lábios

Vou de encontro a você
Nos olhamos
Ainda sem jeito

Juntos caminhamos
Para o novo
Nosso desejo de nos conhecermos mais
De nos aproximarmos mais

Finalmente o dialogo desenrola-se
E passamos a saber um pouco mais
De nós

Eu faladeiro como de costume
Você reservado
Quantas descobertas
Quantas novidades

Vejo uma pessoa com tantos sonhos
Mas que a vida fez
Com que adormecessem

Vou ajudar a despertá-los novamente
Lhe darei força para enfrentar todas as dificuldades
Que a vida impõe e superar todos os preconceitos
Os quais as pessoas insistem em manter

Acho que estou gostando de você
Será que estou me apaixonando por você
Dois opostos que acabaram se atraindo

Eu sou um livro aberto
Você um livro fechado
Que aos poucos permite-se ser folheado
E a cada página explorada, uma história revelada

E nas páginas que ainda estão em branco
Vamos escrever uma nova história
Com um final feliz

Por Luiz G
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