Ó Afrodite, deusa da beleza e do amor
Perdoe este garoto
Que não sabia o que era amar
Que não sabia o que era se apaixonar
Que desprezava esses sentimentos
E assim como Narciso
Só tinha olhos para si mesmo
Somente para si mesmo
Porém por ironia do destino
Ou por travessura do seu filho, Eros
Acabou cruzando com uma de suas flechas
E finalmente descobriu o amor
De forma repentina
Quando menos esperava
Ou sonhava
Deparou-se com um sentimento novo
Que o fez desbravar novas fronteiras
Se aventurar por terras desconhecidas
Rendeu-se a sentimentos e sensações
Até então ignorados
O amor é realmente uma dádiva divina
Mas que ao mesmo tempo que nos embriaga de paixão
E êxtase
Nos faz enlouquecer de sofrimento e angustia
Ó Eros, deus alado do amor
Que com seu arco e flecha
Caça suas vitimas para os prazeres
Do amor
Mas que também por capricho
Afasta os corações apaixonados
Assim como fez com o senhor do Sol
Apolo e Dafne
Tenha compaixão deste garoto
Que descobriu o que é o amor
E agora não sabe mais
Como viver sem ele
Ó deus criança
Que após conhecer o amor
Cresceu
E se apaixonou por Psique
Conheceu as alegrias
E as decepções deste sentimento
Que parece brincar
Com os corações apaixonados
Permita que este garoto
Tenha chance de encontrar
Sua cara metade
Seu amor verdadeiro
Permita que ele vivencie
Da forma mais sublime
E intensa
O amor verdadeiro
Amor correspondido
Sincero
Que enche o coração
De felicidade
Que faz a vida ser
O reflexo dos Campos Elíseos
E confirme que dois
É igual a um
Por Luiz G
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